Diablo 4, conhecido por sua estética sombria e violência gráfica, foi lançado na China em uma versão significativamente alterada. De acordo com relatos recentes, o jogo sofreu cortes drásticos para atender às rígidas normas de censura do país.
A versão chinesa removeu completamente qualquer vestígio de sangue, trocando o líquido vermelho característico por uma poeira amarronzada. Além disso, elementos visuais icônicos da série, como crânios, ossos e vísceras, foram substituídos por pedras e fragmentos genéricos. Até mesmo chefes clássicos, como a Morte Errante, perderam suas formas macabras originais.
A medida veio após o acordo entre Microsoft e NetEase para reintroduzir os títulos da Blizzard no território chinês, encerrando o hiato iniciado em 2023, quando a desenvolvedora precisou encerrar suas operações locais. A aprovação do jogo pela Administração Nacional de Imprensa e Publicações da China exigiu adaptações que limitam temas considerados sobrenaturais ou supersticiosos.
As mudanças não foram oficialmente explicadas, mas analistas apontam que refletem uma tentativa de adequação cultural. A China possui políticas rígidas que restringem representações de morte e ocultismo, algo presente em praticamente toda a essência de Diablo 4.
Apesar da censura, o jogo mantém sua jogabilidade e estrutura, mas a atmosfera perdeu parte da identidade que consagrou a franquia. Muitos fãs questionam se essas adaptações não distorcem o que torna Diablo único.
Ainda assim, a chegada de Diablo 4 ao mercado chinês representa uma importante retomada para a Blizzard e pode abrir espaço para outros títulos ocidentais no país — desde que estejam dispostos a se adequar às mesmas restrições.
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