Bethesda contrata roteirista de Veilguard: Um sinal de alerta para The Elder Scrolls 6?

A Bethesda continua a movimentar os bastidores do aguardado The Elder Scrolls 6. O estúdio anunciou a contratação de John Dombrow (ou John Dombro), agora como Designer Sênior de Missões. Para muitos fãs, a novidade é um sinal de esperança — mas também de alerta.

Um histórico de altos e baixos

Dombrow carrega no currículo trabalhos de peso: ele foi roteirista da DLC Burial at Sea de BioShock Infinite, além de colaborar nas expansões de Mass Effect 2 e 3. Também trabalhou em The Telltale’s Game of Thrones, mostrando talento para criar narrativas complexas e emocionantes.

No entanto, ele também esteve ligado a fracassos notórios, como Mass Effect: Andromeda e, mais recentemente, Dragon Age: The Veilguard, um jogo duramente criticado por sua narrativa desconexa, diálogos problemáticos e gameplay repetitivo.

A culpa é realmente do roteirista?

É importante destacar que culpar um único profissional por um projeto inteiro é injusto. O desenvolvimento de Veilguard, por exemplo, foi marcado por interferências da EA, reformulações de última hora e mudanças de direção criativa. Dombrow, inclusive, deixou a BioWare meses antes do lançamento, o que sugere que o caos já estava instaurado.

O que isso significa para The Elder Scrolls 6?

Na prática, a contratação de Dombrow pode ser vista como algo positivo. Primeiro, porque mostra que a Bethesda reconhece a necessidade de melhorar sua narrativa e design de missões, especialmente após as críticas a Starfield. Segundo, porque ele não foi contratado como roteirista-chefe, mas sim para trabalhar diretamente nas side quests, ponto onde sua experiência mais se destaca.

Um otimismo cauteloso

A presença de Dombrow não garante o sucesso de The Elder Scrolls 6, mas sinaliza uma tentativa da Bethesda de modernizar sua abordagem narrativa. O verdadeiro teste será a recepção do próximo jogo em que trabalhou, Ghost of Tsushima 2. Se sua narrativa for bem recebida, pode ser um indicativo de que o estúdio fez a escolha certa.

No fim, tudo dependerá de como a Bethesda irá gerenciar sua equipe e cultura criativa. Se der liberdade para seus roteiristas e evitar repetições dos erros de Starfield, há bons motivos para acreditar que The Elder Scrolls 6 pode entregar uma experiência épica.