Doom Dark Ages: Mudou, mas Continua Sendo Doom

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Imagem do jogo Doom Dark Ages
Doom: Dark Ages mantém o espírito clássico, mesmo em novo cenário.

Publicado em 09/05/2025 por Adolfo A. Coradini

Se você está aqui, só existem duas possibilidades: ou você é fã de Doom, ou você respeita Doom. E isso faz todo sentido. Afinal, estamos falando de um dos jogos mais influentes da história, lançado originalmente em 1993. Doom praticamente inventou o gênero FPS como conhecemos, foi um dos primeiros a usar tecnologia 3D com maestria e, mais importante, é um nome que carrega 32 anos de história no DNA dos videogames.

Uma Nova Era: O Doom que Quase Virou Hello Kitty

Vamos ser sinceros: a indústria muda com o tempo, e o medo era real. Ideias de tornar Doom mais “acessível”, mais “amigável”, com um Slayer "fofo", quase fizeram parecer que estávamos a um passo de ver Doom Hello Kitty nas prateleiras. Mas calma. Respira.

Recebi o código antecipado da Bethesda e fui direto testar Doom: Dark Ages no PS5 Pro. A pergunta era clara: as mudanças funcionam?

O Peso do Novo Slayer

Logo de cara, a diferença é perceptível. O Slayer está mais pesado, com uma presença mais imponente. Quando aterrissa, levanta poeira. Parece o Hulk. Isso muda a dinâmica do gameplay: você sente o impacto, se sente mais forte — e, como consequência, um pouco mais lento.

Mas calma de novo: Doom sempre foi sobre movimento, e isso não mudou. Você ainda precisa correr, girar em torno dos inimigos, atravessar arenas em círculos. A lentidão é mínima, praticamente imperceptível no meio do caos. E se você quiser, pode até ajustar isso.

Acessibilidade: Você Faz o Seu Doom

Aqui está a parte mais surpreendente: Doom: Dark Ages é completamente customizável. Desde a EULA, você já vê o compromisso com acessibilidade. Dá para ajustar tudo: dano dos inimigos, velocidade do personagem, dificuldade geral.

Não gosta de slider? Use os modos tradicionais como Nightmare. Está tudo lá. Se você quiser, é só não usar os sliders. Simples assim. É o seu Doom.

E o Tal do Medieval?

“Medieval” é um termo mal usado aqui. A ambientação tem elementos antigos, mas também tem naves voando, robôs gigantes, dragões. Não é Far Cry Primal, é Doom. A única real novidade mecânica é o escudo — e ele é incrível.

O escudo se tornou uma extensão do Slayer. Defensivo e ofensivo, ele bloqueia ataques, pode ser arremessado, usado em investidas e até para dar mingau de demônio. É uma adição que funciona tão bem que é difícil imaginar Doom sem ele agora.

Continua Sendo Doom

Doom: Dark Ages respeita demais o legado da série. Continua sendo rápido, brutal, direto ao ponto. Os puzzles são rápidos, a progressão é ágil e a recompensa vem cedo — ideal para quem tem pouco tempo e muito backlog de jogos.

Tem Gore Kills? Tem. Tem demônio? Muito. Tem aquele momento “uau” quando você entra num mecha gigante e sai no soco com um monstro do inferno? Também tem.

Conclusão: Pode Comprar Sem Medo

Doom: Dark Ages é um grande Doom. Ele atualiza a fórmula, mas sem abrir mão da essência que tornou a franquia tão lendária. A ID Software e a Bethesda entenderam que modernizar não é abandonar. É evoluir com respeito.

Se você é fã, pode comprar tranquilo. E se você nunca jogou Doom, talvez esse seja o mais acessível para começar.


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