A Realidade Virtual que Me Completa: Minha Experiência com Jogos e PvP

Eu, como jogador de MMOs e games no geral, comecei minha jornada em 2010. Naquela época, morava em uma cidade do interior de São Paulo, onde a internet ainda era precária. Se não me engano, a velocidade era de apenas 200 kbps.

O primeiro game online que joguei foi Grand Chase, e foi fantástico evoluir um personagem. Na época, jogava de Ronan, e foi aí que tive minha primeira experiência com PvP.

Depois, conheci um jogo que eu amava: Aika. Apesar de ser pay-to-win, com uma boa API e reflexos rápidos, era possível derrotar até os jogadores mais ricos. Nessa brincadeira, se passaram cinco anos.

Após isso, testei vários MMOs, mas o único que realmente me prendeu foi Elder Scrolls Online. Com sua infinidade de combinações de sets, habilidades, champion points, pedras mundiais e diferentes estilos de jogo, ele me conquistou completamente. Hoje, já acumulo 9.471 horas nesse mundo, e mesmo com todos os seus problemas, sinto como se estivesse vivo lá dentro.

A ânsia de ser poderoso no PvP, o orgulho de vencer e a decepção de perder para um inimigo me geram uma emoção indescritível. Para quem está de fora, isso pode parecer besteira, mas, para mim, a vida dentro do jogo é mais satisfatória do que a realidade aqui fora, que muitas vezes parece sem propósito e repleta de falhas. Às vezes, tenho a sensação de que essa “vida real” é uma simulação programada para dar errado.

Enquanto existirem MMOs, games online e até mesmo um PvPzinho em Dark Souls 3 ou Elden Ring, eu estarei lá, impondo minha presença como um verdadeiro guerreiro do PvP.