O estande de Phantom Blade Zero na Tokyo Game Show provou ser um dos mais populares, ao ponto de eu, mesmo com agendamento, ter que esperar na fila. O motivo desse sucesso é evidente. O novo título da S-Game, que afirma repetidamente não ser um soulslike, conquistou a atenção de muitos desde sua revelação em 2023. Com um combate inspirado em Wuxia e uma atmosfera intensa, ele carrega uma estética que lembra fortemente os jogos da série Souls, mas com um toque único.
O Crescimento dos Jogos Chineses no Cenário Internacional
Phantom Blade Zero não é apenas mais um jogo de ação, ele também faz parte de um movimento crescente: grandes jogos triple-A de estúdios chineses. Logo após o sucesso de Black Myth: Wukong, que quebrou recordes e gerou lucros astronômicos, PBZ segue uma linha semelhante. Ambos homenageiam a cultura chinesa, com combate profundo e estéticas impressionantes. As expectativas em torno de Phantom Blade Zero são altas, e o jogo tem muitos desafios pela frente para corresponder a esse padrão.
Uma Nova Abordagem ao Combate
Um dos pontos mais marcantes da demo foi o combate frenético. Diferente dos soulslike, PBZ é muito mais rápido, como Devil May Cry. A mecânica de parry é essencial para sobreviver, mas com um ritmo tão intenso, foi preciso um certo tempo até eu me acostumar e derrotar os três chefes que enfrentei. O uso de diferentes armas e itens para se adaptar a variados estilos de combate, junto com as Phantom Edges — ataques especiais que podem ser desferidos contra inimigos após esgotar suas defesas — torna o combate diversificado e estratégico.
Ferramentas de Batalha e Habilidades Estratégicas
O primeiro nível da demo me ensinou o básico: ataques leves e pesados, que podem ser combinados em combos poderosos de Sha-Chi. A furtividade também faz parte do jogo, embora não tenha sido tão útil nas fases que joguei. O arco oferece uma alternativa para ataques à distância, liberando tiros mais poderosos quando esticado por mais tempo. Bloquear e aparar são igualmente essenciais, com os Brutal Moves, telegrafados por um flash azul, exigindo um timing perfeito para se evitar grandes danos. Já os Killer Moves, indicados por flashes vermelhos, não podem ser bloqueados ou aparados, exigindo esquiva rápida.
Chefes e Variedade de Combate
A grande força de Phantom Blade Zero reside na diversidade de seus chefes. Cada batalha é única, exigindo diferentes estratégias e habilidades. Enquanto um chefe era melhor derrotado com ataques à distância, outro necessitava de parrys precisos e timings perfeitos. Essa variedade evita que o combate se torne repetitivo e adiciona camadas de profundidade à experiência.
Design de Níveis e Cenários Envolventes
Os níveis que encontrei eram bem projetados, com um tom evocativo que me lembrava dos filmes de artes marciais que assistia na infância com minha avó. No entanto, fiquei curioso para saber como o jogo se desenrola fora das batalhas de chefes. Sabemos que Phantom Blade Zero apresenta um mundo semiaberto e uma narrativa envolvente, mas a demo se focou apenas nas lutas. Estou ansioso para explorar o cenário completo do jogo e mergulhar ainda mais na sua atmosfera surreal e inimigos assustadores.
Conclusão
Phantom Blade Zero entrega tudo o que promete em termos de combate, com um ritmo frenético e visualmente impressionante. Ainda há muito a ser revelado sobre o mundo e a história, mas com base no que vimos até agora, ele já se destaca como um dos jogos mais esperados do gênero de ação. A S-Game pode realmente ter algo grandioso em mãos, e estou ansioso para ver o que mais nos espera quando o jogo for lançado oficialmente.
Fique de olho nas futuras atualizações de Phantom Blade Zero! Continue nos acompanhando para mais novidades sobre este e outros jogos incríveis.
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